
Empreender na área da saúde pode ser um grande desafio. Abrir uma clínica médica requer uma série de cuidados e um passo a passo detalhado, a fim de fazer tudo com qualidade, segurança e, principalmente, respeitando todo o processo necessário.
Se você é médico, acha que está na hora de dar esse passo a diante e não sabe como fazê-lo, acompanhe o texto e descubra os três principais desafios que aparecem nesse momento:
Entender o público-alvo
Antes de abrir uma clínica, é fundamental fazer um estudo do público que vai frequentá-la, da região em que estará localizada e o que aquele ambiente vai demandar.
Para isso, um primeiro ponto é considerar qual tipo de clínica médica será inaugurada: de alto padrão, popular, especializada, geral? De acordo com a Agência Nacional de Saúde (ANS), há pelo menos 54 tipos de estabelecimentos médicos e você precisa se encaixar em um deles.
Uma vez que isso esteja predefinido, resta analisar os perfis e identificar os frequentadores. Para isso, é importante entender qual o tipo de paciente que vai ao consultório, qual o indivíduo que se deseja atrair até lá, quais as famílias que moram perto da localização, se são pessoas que têm acesso a um plano de saúde ou não, entre outros fatores.
Essa pesquisa de campo é fundamental para ter conhecimento sobre os pacientes, podendo estabelecer estratégias que vão ajudar na abertura da clínica, em sua divulgação e também em planos de ação para melhor atendê-los.
Ter uma boa gestão financeira
Ao decidir qual tipo de clínica será aberta e quem ela vai atender, é importante saber quanto deverá ser investido para que o negócio tenha andamento. Para isso, é importante calcular os valores iniciais, quanto será necessário para manter a clínica enquanto ela não estiver dando lucro, quais serão os custos mensais e quais os impostos incluídos.
Tudo isso tendo em mente que, nas primeiras semanas, é natural que não haja lucros e que leve um tempo até que o local esteja estabilizado. Por isso, é fundamental planejar as finanças e colocar na ponta do lápis os valores com aluguel, contas de luz e água, salários de funcionários e outros pormenores.
Além disso, é necessário estar atento às tributações e, atualmente, o Brasil trabalha com três tipos: o lucro presumido para médicos, o simples nacional para a área da saúde e o lucro real para hospitais e clínicas médicas. Nesse caso, a melhor saída é ter o auxílio de uma empresa de contabilidade, que vai realizar todas as orientações necessárias para esse processo.
Vale lembrar, inclusive, que as empresas de saúde são obrigadas a manter uma escrituração contábil organizada por um contador, contendo suas despesas e receitas em um diário de contabilidade que vai um registro regular.
Sendo assim, não adianta apenas abrir a clínica. É preciso ter visão empreendedora, conhecer os riscos do investimento e entender das obrigações fiscais que essa atividade necessita.
Lidar com a burocracia
Há algumas obrigações que precisam ser seguidas conforme a Lei para a abertura de uma clínica ser realizada. A primeira delas é a elaboração do Contrato Social, na qual a empresa será registrada em uma Junta Comercial.
Nele, estarão definidos, por exemplo, o capital social adequado para reduzir os custos da abertura, os limites do administrador, como será a distribuição do lucro, os procedimentos em caso de um dos sócios falecer e como será a divisão dos bens, se houver a separação da sociedade.
Esse é um passo fundamental, especialmente porque, se o Contrato Social não estiver elaborado, é provável que existam dificuldades para os donos no futuro. Além disso, é a partir dele que poderá ser requerido o CNPJ, por meio do Documento Básico de Entrada, e também a Inscrição Estadual.
Após conseguir esses dois itens, será necessário solicitar um Alvará de Funcionamento e um Alvará Sanitário. Isso porque, para regularizar o consultório, é preciso comprovar que todas as normas exigidas pelos órgãos regularizadores foram cumpridas, o que inclui realizar o cadastro estadual de vigilância sanitária, verificar as exigências do Conselho Federal de Medicina, seguir o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico e estar dentro da Resolução 50, que indica o que deve ser seguido nos projetos físicos da clínica.
Por fim, basta fazer o registro do empreendimento na prefeitura e no órgão da classe. Ainda assim, para chegar até essa etapa é necessário passar por uma série de burocracias e, nesse caso, toda a ajuda é sempre bem-vinda!
E, por falar em ajuda, aqui estamos nós. Somos uma construtora e incorporadora com equipe de vendas próprias e estamos prontos para auxiliá-lo nessa empreitada de criar a sua própria clínica médica. Entre em contato conosco e conheça nossos serviços. Esperamos por você.